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Milhã,09/05/2025

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Álbum “Uma estrela para Dalva” celebra os 90 anos da cantora Alaíde Costa com tributo a Dalva de Oliveira

Lançamento homenageia Dalva de Oliveira e traz uma nova interpretação dos clássicos com a voz marcante de Alaíde Costa.


Álbum “Uma estrela para Dalva” celebra os 90 anos da cantora Alaíde Costa com tributo a Dalva de Oliveira Capa do álbum ‘Uma estrela para Dalva’, de Alaíde Costa — Reprodução/Murilo Alvesso

O álbum “Uma estrela para Dalva” marca o início das celebrações pelos 90 anos de vida da renomada cantora Alaíde Costa, que será comemorado no próximo dia 8 de dezembro. Este trabalho é um tributo à Dalva de Oliveira, artista icônica da era do rádio, que com sua voz marcante expressava as dores do amor, ciúmes e traições. Alaíde, que mantém uma conexão profunda com o repertório da amiga desde os anos 1950, apresenta neste disco uma seleção de sambas-canção que resgatam a essência emotiva da obra de Dalva.




Produzido por Thiago Marques Luiz, “Uma estrela para Dalva” se afasta dos lançamentos recentes que, embora tenham elevado a visibilidade de Alaíde, muitas vezes não capturaram sua essência. Com uma abordagem mais pessoal e honesta, o álbum apresenta 17 faixas que exploram os sentimentos de perda e amor não correspondido, refletindo as cicatrizes de quem passou por desilusões. A interpretação de Alaíde, repleta de emoção, dá vida a composições menos conhecidas, além de clássicos como “Errei, sim”, que ganha nova profundidade sob a delicada combinação do piano de Antonio Adolfo.




Além de reviver canções conhecidas, o álbum se destaca por trazer verdadeiras pérolas do cancioneiro, como “Tatuado”, que abre a obra com uma carga emocional intensa. A forma como Alaíde Costa se entrega à interpretação revela a luta interna e a beleza da fragilidade humana. Cada faixa é acompanhada por músicos excepcionais, fazendo com que a sonoridade do disco ressoe como um todo coeso e envolvente.




Dentre as várias interpretações, destacam-se “Há um Deus” e “Bom dia”, onde a fusão de melodias e letras proporciona momentos de reflexão sobre o amor e a perda. O uso do piano e outros instrumentos enriquece ainda mais essas composições, que se entrelaçam na narrativa do álbum. A produção técnica, com mixagem de Vitor Farias e masterização de Fábio Roberto, é digna de elogios, contribuindo para a clareza e a emotividade do projeto.




“Uma estrela para Dalva” também se atreve a trazer um toque contemporâneo, com programações que, embora diferentes da proposta dramática, acrescentam um frescor às músicas. Ao mesclar elementos modernos com o tradicional, o álbum se torna uma ponte entre gerações, permitindo que novos ouvintes descubram a beleza do legado deixado por Dalva de Oliveira através da voz de Alaíde Costa.




O encerramento do disco é marcado por “Bandeira branca”, onde a busca por paz e reconciliação ressoa de forma poderosa, simbolizando o desfecho de um ciclo de dor e a superação do desamor. Em suma, “Uma estrela para Dalva” não é apenas um álbum; é um testemunho da arte e da vida de duas cantoras que compartilham uma conexão indissolúvel através da música.




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