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Milhã,17/05/2025

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Vacinação contra raiva em herbívoros é obrigatória em Apuí após confirmação de caso da doença

Vacinação obrigatória abrange diferentes espécies de herbívoros e visa conter a propagação da raiva, após confirmação de caso na região.


Vacinação contra raiva em herbívoros é obrigatória em Apuí após confirmação de caso da doença Vacinação contra raiva se torna obrigatória em Apuí, no Amazonas, após confirmação de um caso da doença em animal de produção — Foto: Divulgação/Adaf

A vacinação contra a raiva em herbívoros passou a ser mandatória no município de Apuí, localizado no interior do Amazonas. Essa determinação foi estabelecida após a confirmação de um caso da doença em um animal de produção na região. O aviso é da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), que ressalta a obrigatoriedade para bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e equídeos a partir dos três meses de idade.




Os proprietários rurais são responsáveis por comprovar a vacinação, devendo apresentar na unidade da Adaf a nota fiscal da vacina utilizada, além de relatar a data da aplicação e a quantidade de animais vacinados por espécie. O não cumprimento dessa exigência impedirá o produtor de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), bloqueando a movimentação dos animais da propriedade irregular.




A vacinação contra a raiva já era obrigatória em outros municípios, como Autazes, Careiro, Santo Antônio do Içá, Tefé, Urucará e Urucurituba, e agora se estende a Apuí devido à confirmação de um foco da doença, que resultou na morte de um animal.




Segundo Larissa Carvalho, fiscal agropecuária e coordenadora do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros e Outras Encefalopatias (PNCRH) no Amazonas, diversas medidas emergenciais estão sendo implementadas na localidade. “Recebemos uma notificação de um caso suspeito em Apuí em abril e, após exames laboratoriais confirmarem a raiva, a Adaf publicou a Portaria 223, que torna a vacinação obrigatória. Estamos adotando ações no foco e no perifoco, como a captura de morcegos hematófagos e campanhas de educação sanitária,” detalhou Larissa.




A Adaf está realizando a vacinação emergencial e monitorando propriedades localizadas em um raio de até 12 quilômetros do local onde o caso foi registrado, orientando os produtores sobre a necessidade de imunização de seus rebanhos. Essas propriedades ficam bloqueadas no sistema até que a vacinação seja comprovada, permitindo a liberação para movimentação apenas após essa confirmação.




Para o restante do município, a obrigatoriedade da vacinação entrará em vigor dentro de 60 dias após a publicação da portaria. Esta foi oficialmente divulgada no Diário Oficial do Estado (DOE) em 6 de maio, data em que também foi anunciado o resultado confirmatório para a raiva. O animal em questão apresentou os primeiros sintomas da doença em 26 de fevereiro e faleceu dois dias depois.




A raiva é uma enfermidade com alta taxa de letalidade, podendo ser transmitida a humanos. Por isso, é fundamental que os criadores mantenham uma vigilância constante e, em casos de suspeita, evitem qualquer contato com os animais afetados e notifiquem a Adaf imediatamente. Os principais sinais da doença incluem andar cambaleante, isolamento do rebanho, deitar-se lateralmente, realizar movimentos com as patas, salivação excessiva e dificuldades para engolir.




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