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Milhã,03/05/2025

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Governo federal anuncia nova modalidade do Minha Casa, Minha Vida para população em situação de rua

Medida visa reservar unidades habitacionais para famílias vulneráveis em 38 municípios, priorizando crianças, mulheres e pessoas com deficiência.


Governo federal anuncia nova modalidade do Minha Casa, Minha Vida para população em situação de rua Pessoa em situação de rua na cidade de Santos, litoral de São Paulo — Foto: Carlos Abelha/TV Tribuna

O governo federal divulgará, nesta terça-feira (22), um novo projeto do Minha Casa, Minha Vida voltado para atender a população em situação de rua. A iniciativa estabelece que 3% das unidades habitacionais disponíveis em 38 municípios sejam reservadas especificamente para esse público vulnerável.



Entre as cidades que deverão implementar essa nova medida estão:



  • Belo Horizonte (MG)

  • Brasília (DF)

  • Curitiba (PR)

  • Fortaleza (CE)

  • Juiz de Fora (MG)

  • Maceió (AL)

  • Manaus (AM)

  • Belém (PA)

  • Porto Alegre (RS)

  • Recife (PE)

  • Rio de Janeiro (RJ)

  • Salvador (BA)

  • São José do Rio Preto (SP)



Serão priorizadas famílias que incluam:



  • crianças e adolescentes;

  • mulheres;

  • gestantes;

  • pessoas trans;

  • idosos;

  • pessoas com deficiência.



O ministro das Cidades, Jader Filho, destacou que essa modalidade será financiada integralmente pelo Minha Casa, Minha Vida FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), o que significa que não haverá custos para as pessoas beneficiadas. "Não haverá pagamento da parcela do MCMV para essa população. Nosso objetivo é retirar essas famílias das ruas, oferecendo não apenas um lar, mas também suporte social, psicológico e de saúde", afirmou o ministro.



Além da habitação, o governo planeja implementar programas de reinserção no mercado de trabalho, adaptando os treinamentos às características específicas de cada família. Essa regulamentação surge mais de um ano após o presidente Lula ter sancionado a nova versão do Minha Casa, Minha Vida, que já previa a priorização de pessoas em situação de rua, mas apenas agora estabelece as diretrizes necessárias para sua execução.



Das 38 cidades que devem cumprir a reserva, a seleção foi baseada na quantidade de pessoas em situação de rua, conforme dados do Cadastro Único. Nos municípios que não atingem esse número, não há imposição, mas será incentivada a priorização segundo a legislação do programa. Vale mencionar que essa lista de locais será revisitada a cada dois anos.



Em relação ao número de unidades disponibilizadas, o ministro projetou que cerca de mil habitações serão direcionadas a esse grupo no primeiro ciclo de implementação.




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